domingo, dezembro 15

Tenho lido nos últimos dias postagens de uma grande amiga minha que questiona certas norma de conduta humana, principalmente aquelas mais chocantes e que a maioria de nó reproduz, entretanto quase nenhum de nós admite.

Eu li a respeito da poligamia e do consumo de drogas.

Tratando sobre o primeiro assunto, ela fez um comentário que quando traduzido ficou mais ou menos assim:

"Alguém pode por favor explicar isso para mim? Por que o número de parceiros que alguém pode consensualmente ter importa  ao governo? Além disso, alguém pode me explicar por que poliandria nunca é levantada como uma questão nesses debates, considerando que não há jurisdição conhecida permitindo-a (ou proibindo-a, até onde eu sei). Caro governo, por favor, dê o fora de nossas vidas privadas."

Vale ressaltar que a "poliandria" é a ocasião onde uma mulher adquire laços com mais de um homem ao mesmo tempo, fato extremamente raro, digo, quando referente aos laços, a palavra é normalmente usada como definição do casamento, ou relacionamento com consentimento público.

Sinceramente concordo com ela do fundo de meu coração, nenhum governo ou sociedade deve interferir na vida particular de um indivíduo. Entretanto, as leis infelizmente são criadas para educar os cidadãos mais ignorantes, incapazes de não assumirem uma determinada conduta sem o risco da punição.
Em um mundo utópico, todos os cidadãos teriam bom senso, e evitariam contrair relacionamento com pessoas instáveis, mas no mundo onde vivemos, é muito raro conhecer alguém que suprima os sentimentos primais, ao ponto de agir com clareza em situações adversas.

Já sobre o segundo assunto, esta mesma mulher postou em dois comentários:

"Isto é o que eu venho dizendo há muito tempo: não há absolutamente nenhuma diferença entre beber e fazer uma carreirinha, ou algumas (a não ser as questões legais). Eu realmente acho que a coca é muito menos prejudicial do que o álcool."

"O britânico assume a vida, seus meios de comunicação, e as drogas (e sim, eu nasci, permaneço, e morrerei como uma anglófila radical)."

Este último comentário é referente a um blog "http://www.spectator.co.uk/" onde existe uma matéria falando sobre o assunto.
O termo "anglófilo" significa a paixão pelos ingleses e seus hábitos, cultura e tudo mais.

Devo concordar com ela que eu também tenho uma quedinha pelas inglesas, e europeias em geral, mas concordo mais ainda quando falamos a respeito das drogas em geral.
Qual a diferença entre tomar uma dose de conhaque e cheirar uma carreirinha?
Os idiotas dirão : Toda a diferença!
Mas alguém já procurou saber os reais motivos da proibição?
Todo ser humano tem uma quedinha por alguma coisa, e as vezes isso é legal, outras vezes ilegal.
Algumas vezes deixamo-nos levar pela vontade, outras não.
No final das contas, a ignorância nos leva a nunca experimentar, e a falta de consciência nos leva a nunca mais deixar de usar.
Neste site, " http://ideas.time.com/2013/11/21/trey-radel-scandal-whats-so-bad-about-casual-drug-use/ " tem uma visão muito interessante sobre o consumo nos USA. O site está em inglês.
Existe muito mais que eu poderia dizer, mas é muito mais fácil responder a perguntas.